segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ASSASSINATO POR AMOR - 1975



Quando eu era pivete abusado no PNO dos anos 80, estava descobrindo uma rapa de coisas, dentre elas o cinema francês. Tinha 14 anos em 1984 e então meu velho me levou no chique Cine Vitrine na augusta para me apresentar Claude Chabrol e seu filme NAS GARRAS DO VICIO. A impressão que tinha ficado, já tinha sido boa. Anos mais tarde, quando eu já tinha beijado umas bocas pelo mundo afora, assisit LE ENFÉR, ou CÍUME – Inferno do amor Possessivo... com a deusa EMANUELLE BÉART. Pronto; Eu já era fã do homi...

Agora, para homenagear o mestre, que ficou de saco cheio dessa merda toda e partiu para uma outra, dia 12 último, os BANDIDOS DO CINE XANGAI tem a honra de trazer ASSASSINATO POR AMOR de 1975, dirigido pelo mestre Claude Chabrol...

Chabrol nasceu em 1930 e aos 17 anos, já era ponta de frente mesmo da Nouvelle Vague. Dono de textos maravilhosos sobre cinema, impulsionou a revista lendária Cahiers Du Cinemá e aquela altura, já tinha um livro junto com Eric Rhomer sobre a obra de Alfred Hitchcock. Mas a vontade ia além...

Doido para lançar seu primeiro filme, o bruto casa-se com Agnès Diardot, riqueissima muié das altas sociedades francesas e bem... Conseguiu a verba pro primeiro filme!!

NAS GARRAS DO VICIO era o marco do movimento que ficou eternizado como NOUVELLE VAGUE e Chabrol era um de seus expoentes. Bom o casório não durou muito, cinco anos.Divorciou-se para casar com sua musa, a atriz Stéphane Audran, começando uma frutuosa colaboração até se separarem, em 1980.

Durante este período, tornou-se um especialista da análise da burguesia francesa, criticando com veemência um conformismo servindo para dissimular a efervescência de vícios e de ódios. Que seja no domínio da comédia feroz ou do filme policial, frequentemente associado ao roteirista ‘’Paul Gégauff’’ , Claude Chabrol nunca deixou de assediar a hipocrisia, as baixezas e a besteira com atuações impecáveis de seus atores prediletos: Stéphane Auldran, Michel Bouquet e Jean Yanne. Ele compôs assim um retrato sem compromisso da França dos anos 70, áspero e corrosivo, onde predominam La Femme infidèle (A mulher infiel), Juste avant la nuit ( Pouco antes da noite) ou Les Biches( Os bichos). Então no ano da graça de 1975, o mestre finalmente recebe o convite da Paramount para uma produção com os EUA.

Contaria com grana, o ótimo ator Rod Steiger e e a deslumbrante beleza de Romy Schneider nos papéis principais. A parada do filme é a seguinte:

A safada da Julie Wormser vive em St Tropez com seu rico marido, Louis, 18 anos mais velho, aposentado precocemente por causa de problemas cardíacos. Louis é bebum, cachaceiro, brocha e decadente mas Julie parece não se incomodar com isso, até conhecer Jeff, um jovem escritor, cabra safado, talarico dos inferno, com quem inicia um romance.

Daí pra frente, ceis sabe como é... o Satanpás atenta! Então os dois amantes que não se contentavam em se pegar pelos corredores da casa, no quintal e na chaminé, arquitetam um plano para eliminar Louis, e fazer a morte parecer um acidente. As coisas não saem como o esperado, o amante desaparece e Julie é a principal suspeita pela morte do marido. O que teria acontecido? O que Julie não sabe?

Aeeeee vocês cliquem alí embaixo e assistam pra saber.

Eu me despeço fazendo honras a esse homem que revolucionou o cinema mundial. Cinema esse, que ta bemmmmmmmmmmmm menor sem ele...

Bom descanso mestre!

Corri...





5 comentários:

Valéria disse...

valeu a homenagemm!! o Cinema ta muito mais triste sem Chabrol. Vocês tem Ciúme - Inferno do amor posessivo?

bjo

Angela disse...

nooooosssssssssss puta classico!!

Luisa Brandt disse...

gente mas que idéia marqavilhosa! Eu tenho um note com tela de 21 polegadas ou seja; Da pra ver o filme muitoooo a vontade! parabéns pela idéia!

Pedro Pellegrino disse...

Gostei desse filme! Vou procurar mais desse diretor.

Anônimo disse...

Assassinato por Amor é puro tédio. Que enredo arrastado!