Yeahhhh!! Hoje o nosso conviado é um cara que jamais poderia faltarem um cinema que preste. Ingmar Bergman é fudamental para a sétima arte, tanto quanto o ovinho de codorna é para a Serra Malte! Falemos então de uma de suas produções mais enigmaticas:
PERSONA é a película que nos apetece...
Falamos de um daqueles filmes que você pode assistir umas 450 vezes, que sempre você terá um entendimento diferente do mesmo. Abolutamente todas as interpretações e análises podem ser feitas a partir de um material, como de costume, bastante conciso e reforçado por um excelente roteiro e atuações magníficas. Nada surpreendente quando se trata de Bergman.
PERSONA conta a história de uma atriz de teatro (Liv Ullmann) que de uma hora para outra, fica completamente avessa ao diálogo, e se refugia numa casa de campo acompanhada de uma enfermeira (Bibi Andersson). A partir de então, Bergman joga o espectador para dentro de um em mergulho na alma humana, explorarando suas entranhas mais obscuras.
Uma piração doida começa com a relação das duas mulheres. Aos poucos, a enfermeira começa a se abrir e a contar para a paciente, que permanece completamente muda, seus mais sórdidos segredos e experiências, culminando com a descrição bastante real de uma experiência sexual entre ela, uma amiga e dois homens desconhecidos. Aos poucos Andersson e Ullmann parecem se fundir em uma só personagem, com Bergman chegando a indicar alguma coisa sobrepondo inclusive o rosto das duas.
A fotografia espetacular ficou por conta do pareceiro Sven Nykvist. E como de costume no Cine Xangai, deixamos aquele recadinho delicado:
QUEM NÃO ASSISTIR TEM A MÃE NA ZONA!
Corri!