segunda-feira, 16 de agosto de 2010

CONTROL - 2007


Hoje é dia de festa aqui na Bandidagem...

Estamos trazendo nosso amigo, o Bandido do Miscelanea Pop TADEU ALCAIDE pra falar de cinema. A priore, seria apenas um depoimento. Ae o bruto mandou um texto e não tivemos coragem de mexer no dito, por algumas razões que atentam até mesmo, contra o que a gente pensa em cinema mas dane-se!

Primeiro porque ta bão demais! Segundo, porque o texto que Tadeu escreveu pra falar de Control, vai além de uma resenha de cinema. Fala de uma paixão. Paixão de um moleque do ABC, por uma banda de rock na “longinqüa” Londres dos anos 80. Sim, nos anos 80 cumpadi, o Grande Abc era mesmo o cu do mundo! Tudo era longe para nós! Então o tempo passa e agora tem até filme contando a história de um Bandido que a gente respeita pra caralho, IAN CURTIS. E aí vai querer amarrar o texto do cara em padrão?? O padrão que vá pra casa do caralho, pra puta que pariu! O Texto do Tadeu vai interão! Na íntegra! Sem frecura no rabo, porra nenhuma!

Esse é o começo de uma camaradagem que os Bandidos daqui, fazem aos bandidos de lá, Do Miscelanea Pop. Sempre que fizermos isso, vamos chamar o Tadeu e o Vini pra ajudarem no crime... Então segue o texto abaixo, o filme e o aviso que, Excepcionalmente, esse filme vai no player do BLOGGER. Agradecimentos pra lá de especiais a Anniki Honore pela atenção, pela gentileza e pela boa paz. Valeu Ann! De resto, cliquem em full screen pra ver em tela cheia e sejam felizes...

Corri...




Que o Joy Division foi uma das bandas mais influentes de sua época, isso é um fato que poucas pessoas com algum conhecimento de rock alternativo contestam.

Se em A festa nunca termina (24 hour party people) alguns fatos históricos da banda já tinham sido abordados, ainda que superficialmente, como a lendária primeira apresentação dos Sex Pistols para 45 pessoas (cada uma delas formaria uma banda), a parceria com Tony Wilson que lançou os discos pela Factory Records e o desfecho trágico que todos já conhecem, em Control a vida de Ian Curtis é explorada com maior profundidade.

Começando pelos primórdios do Joy Division, quando ainda se chamava Warsaw. A conjunção da guitarra ruidosa de Barnard Dicken, com o baixo marcante de Peter Hook, a inovadora combinação da bateria acústica e eletrônica de Stephen Morris e o vocal frio e perturbador de Ian Curtis, foram elementos fundamentais para definir o estilo que ficou conhecido como pós-punk.

Sua música soava diferente de tudo o que estava acontecendo no rock depois da explosão do Punk na Inglaterra e retratava bem a decadência e as paranóias da vida na cidade inglesa de Manchester, no final dos anos 70.

Certamente, a personalidade atormentada de Ian Curtis refletiu diretamente na sonoridade da banda, oscilando entre a melancolia, raiva e outros sentimentos contundentes que ele exteriorizava em cada uma de suas canções.

E são justamente os fatores que forjaram sua personalidade que o filme Control tenta trazer à tona. Quais foram as circunstâncias que levaram um jovem de uma banda em plena ascensão, com um hit emplacado nas paradas britânicas (Love will tear Us apart) a se suicidar?

Para descobrir esta incógnita, o diretor holandês Anton Corbijn usou como roteiro o livro escrito por Debbie (a viúva de Curtis), que revela detalhes de sua vida pessoal. Como ele se tornou um marido e pai ausente devido aos compromissos da banda, a culpa por ter um caso com Annick Honore, tudo aliado às suas crises de epilepsia e aos sintomas dos fortes medicamentos que tomava, são fatores que podem ter contribuído para a consumação do seu ato extremo.

O desconhecido ator (e cantor) Sam Riley teve uma atuação excepcional e chega a impressionar por sua semelhança física com Ian Curtis.

Mais do que um importante registro biográfico, Control é um longa denso e soturno - assim como a música do Joy Division - e joga uma nova luz sobre esta importante figura, que se tornou um ícone na história do rock e líder de uma banda que ainda hoje, 30 anos após sua morte, continua influenciando diversos grupos, por todo o mundo.






6 comentários:

Ana Paula disse...

Ai gente... chorei!! rs... que lindo o Ian!! Brigada!

Bia disse...

E gostei demais do filme que eu ja tava afins de ver ha tempos! Acompanho vcs no facebook e fiquei muito feliz com vcs terem me adicionado, parabémns pelo texto, muito bem escrito!

Roger disse...

É emocionante acompanhar a trajetória desse cara... baita cantor, poeta, artista!! Valeu a postagem!

Michele disse...

Muitoooo Bomm!! Genteee!! que idéia maravilhosa, que filme lindo, que lindo o Curtis!! Avisem sempre, brigada!

ps: num ta dando pra entrar com o gmail, é assim mesmo?

Camilla Dias Domingues disse...

opa!
ó nóis aqui, eu disse que vinha, vim!
rsrsr...
gostei do blog, vou ver vários filmes!

abraços.

Anônimo disse...

filho das puta esse curtis... quando os caras iam (ian) estourar, ele resolve se pendurar no varal... filho da puta... não curti o curtis nessa pegada ae. bom filme. abs