Um cinema escuro, de quebrada, sem vergonha, frescura ou glamour... - "o bom artista copia; o grande artista ROUBA!" - pablo picasso
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA - 1961
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
O ZUMBI - 1933
E agora, os senhores terão a chance de ve-lo aqui no Cine Xangai, com legenda, completão e sem interrupção. Só dar o play, aumetar a tela e ser feliz.
sábado, 11 de dezembro de 2010
DIRTY MARY CRAZY LARRY - 1974
terça-feira, 2 de novembro de 2010
COFFY - 1973
Em busca do sucesso em seu mirabolante plano de vingança, ela vai fazer às vezes de uma das garotas do impagável e espalhafatoso cafetão George (Robert Doqui, o sargento de Robocop, lembra?!). George tem uma morte cruel, mas não sem antes estabelecer a relação da justiceira com o mafioso racista Arturo Vitroni (Allan Arbus) e seu inseparável capanga Omar (ninguém mais ninguém menos que Sid Haig).
Coffy tem uma edição ágil, personagens carismáticos e uma trilha sonora fodastica de RON AYERS. Anos 70 total! Impredível, nossa ode ao cabelo duro e chega de falação!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
THE COMMITMENTS - 1991
terça-feira, 19 de outubro de 2010
SOUL KITCHEN 2009
Depois de enfrentarmos uns problemas técnicos com nossos players de vídeo, o jeito foi dado com o sofisticado Megavideo e a estréia do danado vem com um filme que marca primeiro por seu espirito pop, sua trilha sonora negona balançante e segundo, pelo seu diretor ímpar, Fatih Akin que já havia feito classicos como CONTRA PAREDE e agora vem a tona com o imperdivel SOUL KITCHEN de 2009. Vamos a pelicula portanto...
Soul Kitchen é o nome de um restaurante, cujo dono é o imigrante Zinos (Adam Bousdoukos, que é também roteirista do filme). O fazedor de rango, prima por seu junk foood terceirão, sem muito esmero, o que agrada os seus frequentadores. Mas Zinos está cheio de problemas...
Para continuar com seu restaurante, ele tem que vencer os diversos obstáculos que aparecem, entre eles a distancia de sua namorada, dificuldades financeiras, o irmão pedindo sua ajuda, essas coisas de sempre. E superficialmente é até aí mesmo. Porém, é nas entrelinhas que encontramos o verdadeiro Fatih Akin.
Mais que uma cozinha, mais que um restaurante, o filme fala de áreas, não só em Hamburgo, mas que no mundo todo, estão sofrendo com a especulação imobiliária. Áreas onde, a alma, o “soul”, acaba dando lugar a enormes emprendimentos frios, porque tornam-se de uma hora outra pra outra, valorizadas.
Não há limites para essa especulação. Nem que para isso, tenha que se “fuder” com o governo. Como na cena em que Thomas, seu amigo de colégio, o especulador, interpretado por por Wotan Wilke Mõhring tranza com a fiscal do governo no meio do restaurante e ainda tira fotos em seu celular. No final, ele mesmo afirma estar feliz por “fuder com o governo”.
Mais longe ainda, o filme fala de como o alemão trata seu imigrante. Com certo preconceito e desprezo, mais que isso, com uma certa limitação de até onde pode esse imigrante chegar, como colocou muito bem Eduardo Diaz em sua crítica na Revista Cinética.
O restaurante “Soul Kitchen” tem um público, mesmo que limitado, mas um público que frequenta quase que diariamente o restaurante. Tentando solucionar seus problemas, Zinos tenta realizar uma mudança no cardápio para atrair novos frequentadores. A mudança é recusada porque, para seus frequentadore, não precisa de nada disso. Basta que os imigrantes limpem seu chão e sirva seus pratos.
Ponto para a reflexão!
Agora chega de falatório e assistam ae! Para encher a tela, é no sexto botão do player
Corri...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
OPERAÇÃO FRANÇA - 1971
Tem filmes que a gente não tem uma forma melhor de definir... PUTA FILME DU CARALHO!!! Operação França é bem assim... Vamo lá, hoje os Bandidos Do Cine Xangai, trazem uma rapa de ladrão fudido pra sua tela...
Quando Operação França faturou nada mais nada menos do que cinco, dos oito Oscar que disputou em 1972, o mundo do cinema ficou besta! Quem era essa turma?!?! Que diacho de diretor é esse que ninguem conhece??? Pois é...
Quando Willian Friedkin apareceu no set para dirigir a parada ninguém botou fé. O projeto também foi uma porra pra sair! Ninguém acreditava que aquilo poderia sair do papel. Um filme totalmente incomum para o cinema americano de então. Afinal de contas, em Operação França, havia um mocinho não tinha nenhum receio de ser Fudido, sangue no zóio, mal educado, cabra bruto, sem nenhum medo de fazer o satanas para conseguir o que queria...
Rola na tela uma Nova York suja, melancólica, podre, escrota. William Friedkin, conseguiu, graças a sua experiência em documentários, levar as telas de forma realista a história real da maior apreensão de heroína da história americana, realizada pelo durão Popeye (vivido por Gene Hackman) e Cloudy (Roy Scheider).
Na cartilha do policial Popeye, a dupla contrariou a tudo e a todos na polícia para prosseguir com o caso e tudo isso é mostrado na tela, desde quando Popeye começa a desconfiar dos traficantes em uma hilária cena no bar, e ae começa o fusuê... A partir dae começa a perseguição da dupla, atras dos traficantes do esquema de Marselhe.
O filme conta com atuações antológicas de atores como Fernando Rey, na pele do contato dos franceses na américa, de Gene Hackam que deslancha a partir de então, tendo cenas maravilhosas, mandando tudo quer é politicamente correto pra casa do caralho, como, na cena em que cata um safado, sem vergonha filho da puta, vestido de papai noel e come o vagabundo na porrada! E foi um inferno para conseguir de Hackman essa atuação! Vejam:
Ele odiava o papel!
Era bonzinho demais para o seu personagem, que é racista filho da puta e tosco pra caraio! O Popeye de verdade, que trampou como consultor do elenco era odiado por Hackman e o clima era uma merda no set! Com o tempo, descolaram la um jeito de não se matarem e as filmagens seguiram. Seguiram tanto que a cena da perseguição de carros é simplesmente uma das mais lindas já realizadas na história do cinema!
Com uma porra de uma camera no banco de tras de um carro, com um motorista louco no volante, a 140 kilometros por hora pelas ruas de NY, simplesmente todos os acidentes vistos na cena foram reais!!!!!!!! A batida no ônibus, no paredão, no carro que cruzou a pista... Tudo!
O filme rendeu uma sequencia muito pobrinha em 1975. Mas o legado dele temos até hoje em tudo que se faz com carros em hollywood. Uma porrada na cara dos caretas americanos da época! Revolucionário até hoje! Imperdivel! Cliquem, encham as telas e assistam....
Corri!!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
TRAINSPOTTING - 1996
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
EVIL DEAD - 1981
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
ASSASSINATO POR AMOR - 1975
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
GOSTO DE SANGUE - 1984
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A MEIA NOITE LEVAREI SUA ALMA - 1964
Well, Well, Well como diria o outro... Aqui estou, o FRENTE desse crime trazendo um tanto de charme pra essa criminalidade nossa do dia. E como sempre acontece, trago boas novas. Agora são BOUUUUUUUUASSS novas mesmo. Os meus bandidos andaram trabalhando bem e trouxeram... não um bandido qualquer mas, O DONO DA PORRA TODA para esse cinema que agora sim, passa a ter alguma decência. Hoje vamos falar daquele que para nós é o maior nome, mas disparado mesmo... o Maior nome do cinema nacional. JOSÉ MOJICA MARINS traz o e seu ESTA NOITE ENCANAREI TEU CADAVER são os convidados dessa sala profana.
E para nos ajudar a falar do mestre, O DONO DA PORRA TODA vem pro cine xangai; CARLOS REINCHENBACH nos da a honra da paricipação nesse texto. Perguntamos para o mestre, o que ele achava, como ele via o papel do Zé Mojica no cinema nacional. Nos disse o seguinte:
“Mojica é um criador absolutamente original, instintivo e "bárbaro e nosso" (parafraseando Oswald de Andrade). Mojica inventou o horror caraíba. Como disse Rogério Sganzerla na abertura do filme AUDÁCIA!, Mojica filma o "homem brasileiro": primitivo, recalcado e submisso. Não se pode compará-lo a nenhum outro cineasta estrangeiro porque é único. Mojica e Glauber Rocha podem ser chamados, sem nenhum exagero, de gênios da raça, por terem "inventado" os dois personagens míticos do cinema nativo: Antonio das Mortes e Zé do Caixão...”
Então já vamos começar a partir dae; Falamos de alguém genial. Sua criação não seria menos que isso...
Em MEIA NOITE... Mojica nos apresenta o agente funerário Zé do Caixão; Um sujeito temido e odiado pelos humildes moradores de um vilarejo, que vive a demente obsessão de gerar o filho perfeito, que possa garantir a perpetualidade de seu sangue. Ele busca pela mulher ideal, aquela que será capaz de conceber sua criança, e não hesita em matar todos que ousam interferir em seus planos.
Tudo começa de um pesadelo recorrente de Zé Mojica, onde ele via um vulto, arrastando-o até seu próprio túmulo. Dessa forma concebeu o primeiro filme de horror do cinema brasileiro.
Com ele, Mojica coloca o personagem Zé do Caixão na categoria de imortal na galeria dos monstros macabros do cinema fantástico de todo o mundo, vencendo diversos prêmios internacionais e seguiu sua saga em Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver de 1967.
José Mojica Marins é sem dúvida um dos maiores nomes do cinema nacional, único com real sucesso E MERCADO dentro do cinema mundial, citado por Rob Zombie, George Romero, Lucio Fulcci, como gênio, ídolo de caras como Alex De La Iglesia, completamente apaixonado pelos seus filmes, Mojica tem por parte da cinematografia mundial, esse reconhecimento. Se o Brasil não entende isso, foda-se! Aqui no Cine Xangai, entendemos e enaltecemos este, que é um dos grandes orgulhos de nossa moviola bandida.
Bem, vou à minha cerveja, ao sm de Jacob do Bandolim. Assistam, plebe...